sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Arte-finalista, Designer Gráfico ou o que?

Por Lima Jr

Olá caro Ossivânio,

Obrigado por ser leitor do meu blog. Este texto é uma tentativa de responder à sua questão: Existem arte-finalistas, designers gráficos e mais o que? Embora eu considere que arte-finalista e designer gráfico sejam profissões afins, não acho necessariamente que uma seja a evolução da outra nem que tenha qualquer relação de hierarquia numa empresa.
Minha carteira de trabalho foi assinada pela primeira vez como arte-finalista. Eu trabalhei sob essa função por cinco anos no Grupo Nordeste. Basicamente o meu trabalho era pegar uma idéia preconcebida e transformá-la em algo adequado em à uma impressora offset, por exemplo. O arte-finalista, portanto, desempenha função importante numa gráfica ou na prestação de serviços a ela. É sua responsabilidade verificar se o tamanho do arquivo é econômico, se a resolução das imagens está alta, o tipo de corte, se as dobras encaixam, se o sistema de cor está em CMYK em todos os elementos do arquivo, se as fontes não sofreram alterações, as marcas de impressão, em fim, faz o chamado “fechamento” do arquivo.

O Designer gráfico está mais ligado ao processo criativo da peça. Sua atuação está relacionada mais com agências de propagando e publicidade do que com gráficas. Talvez a conceituação da ADG Brasil possa esclarecer melhor:

O design gráfico é um processo técnico e criativo que utiliza imagens e textos para comunicar mensagens, idéias e conceitos. Batizado e amadurecido no século 20, é hoje a atividade projetual mais disseminada no planeta. Com objetivos comerciais ou de fundo social, o design gráfico é utilizado para informar, identificar, sinalizar, organizar, estimular, persuadir e entreter, resultando na melhoria da qualidade de vida das pessoas. O trabalho dos designers gráficos está inserido no cotidiano da sociedade através de posters, logotipos, embalagens, livros, jornais, revistas, placas e sistemas de sinalização, camisetas, aberturas e vinhetas de cinema e televisão, websites, softwares, jogos, sistemas de identidade visual de empresas, produtos e eventos, exposições, anúncios etc.

Mas se o que você quer saber é quais as funções que encontramos numa agência de publicidade, continue lendo e veja o que a R&B Propaganda fala sobre isso (fonte IFD Blog):

Quer viver todas alegrias e tristezas deste universo? Então, corre atrás meu amigo! A primeira coisa a se pensar é em qual área você vai querer atuar. Se você ainda não sabe quais são os departamentos de uma agência, confira aí, algumas divisões. Não é uma divisão fixa e obrigatória, mas dá uma idéia de como funciona o fluxo de informação na PP.

Atendimento - O cliente chama, ou a gente corre atrás de uma nova conta. Isso aí é a responsabilidade do atendimento. É essa pessoa que faz o contato junto ao cliente. Uma função básica e muito importante de quem atua neste cargo, está no briefing. Não sabe o que é isso? Ta bom: é o resumo de todos os desejos, idéias, necessidades, argumentações, enfim, todas as informações sobre o trabalho a ser desenvolvido. O atendimento é quem busca o que o cliente quer e apresenta o trabalho pronto e tem de estar sempre por dentro de tudo que acontece na agência.

A redação - Chamadas, títulos e a própria redação. Tudo que é texto ta na mão dessa gente. Escrever até que é fácil, difícil é revisar, revisar e revisar. Afinal, por uma letra, o que era nunca, passa a ser nuca, e já viu no que isso pode dar.

A direção de arte - Aqui a porca torce o rabo. É a transformação das idéias e conceitos em fotos, traços e ilustrações. É onde a imagem se materializa. Muita criatividade e imaginação. É importante o cuidado com a finalização dos arquivos.

Direção de criação - É quem coordena a dupla de criação - parceria entre direção de arte e redação. Aprova ou não a idéia em qualquer nível. Ele é quem coordena o processo de criação.

Mídia - É a pessoa que cuida de toda a utilização da verba do cliente. Faz o levantamento de como investir e onde investir. Para esta campanha a gente usa outdoor ou busdoor? Fale com o mídia, que ele tem a resposta.

Planejamento - Posicionamento de marca, investimento em um novo mercado, ações, estratégias e muito mais. O nome já diz tudo: esse cara planeja mesmo, em diversos casos e para vários fins. Quer investir e não sabe onde? Pede pro planejamento que a resposta ta na ponta da língua.

Pesquisa - É de onde vem a referência e a informação. Vamos dizer que é daqui que sai a direção para a idéia. Aqui nasce o roteiro para uma boa peça ou campanha.

RTVC - Que tanto de letrinha! Mas o serviço é simples de entender e difícil de executar. Com existe a pessoa da produção que cuida do material gráfico, o RTVC é quem cuida das peças de mídia - leia-se rádio, TV e cinema. Responsabilidade e muita habilidade!

Produção - Depois de tudo pronto, conferido, revisado e abençoado - no caso de peças impressas -, é hora de ir para a gráfica. E é fundamental o acompanhamento da materialização da peça fora da agência. Fotolito, gráfica, prova e todo os tramites.

O tráfego - Nem toda agência tem esse funcionário especificamente. Organizar o fluxo de trabalho, essa a função de quem está neste cargo. Determinar quem faz, encaminhar o orçamento, coordenar a entrada de cromos, a saída de arquivos. Tudo isso e, ainda, conseguir garantir um funcionamento ágil e eficiente da criação em conjunto a todos outros departamentos.

Espero ter ajudado.

Leia Mais…

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Aqui se faz, aqui se atende

Por André Gomes
Fonte: Portal da Propaganda

– Não gostei.
– Por quê?
– Porque não gostei, ué.
– Mas tem algum motivo?
– Tem. Sou o dono da agência. Só gosto do que eu quiser. Rasgue tudo e faça de novo! - gritou o velho tirano a um de seus criativos.

Era assim que ele tratava seus empregados. Objetivamente. E estava tão acostumado a esbravejar e assistir às pessoas sumindo intimidadas de sua frente que quase não acreditou no que viu. Pela primeira vez, alguém respondera a seu grito na mesma altura.


– Faça você, velho ranheta!
– O quê!?
– É isso mesmo, frustrado de quatro patas e um rabo escondido sob uma calça de grife cara! Vá dar patada na mãe!

A surpresa doeu forte. No peito. A vista escureceu. E o velho enfartou.

Quando abriu os olhos, estava em frente a uma grande escada rolante subindo, tão longa que era impossível enxergar o último degrau. A estrutura de metal e borracha sumia entre as nuvens. Ao seu redor, nada.

Mal deu o primeiro passo para cima, as nuvens ganharam a forma de grandes telas de projeção, freqüentadas por seqüências intermináveis de imagens difusas. Uma mãe estapeando uma criança, um adolescente perseguido por seus colegas, um jovem vendendo verdura.

– Mas... esse sou eu!Enquanto subia, a vida do velho passava nas nuvens, projetada em cenas breves.

Viu ali sua infância triste, suas tentativas de trabalhar na juventude em uma grande agência da capital. Relembrou emocionado as tantas vezes em que bateu na porta dos diretores de criação e nada. Chorou mais uma vez em sua partida doída, magoada, para uma cidade menor, com um mercado menos concorrido.

Ele já nem lembrava de quando chegou a Ribeirão do Chavão, uma cidade perdida entre a Terra dos Triquestroques e a Serra do Trocadilho. Ali, as donas-de-casa iam ao supermercado para pagar um e levar dois. E nas promoções de vendas das lojas de eletrodomésticos, sempre dava a louca nos gerentes. Os açougues faziam aniversário e eram os fregueses quem ganhavam presentes. E nas compras a prazo, as entradas ficavam sempre para o ano seguinte.

Os empreendimentos imobiliários de Ribeirão do Chavão traziam sempre um novo conceito em moradia. Os shoppings eram sempre um novo jeito de fazer compras. No inverno, as lojas de roupas tinham sempre uma promoção para esquentar o frio. No verão, uma oferta para refrescar o bolso.

Quanto mais a escada subia, mais ele ia longe no passado sofrido. Relembrou os anos em que vendeu verdura até juntar o dinheiro para abrir uma agência de propaganda. E riu nas cenas em que ganhou a conta do circo e da quitanda. Orgulhou-se ao relembrar que multiplicou o faturamento dos dois. Depois vieram a padaria, o mercado, o açougue, o zoológico e todos os grandes anunciantes da cidade. Em pouco tempo, fez carreira, fortuna e quinze filhos. Cada um com uma mulher diferente.

Depois voltou para a capital, abriu outra agência e a escada chegou ao fim. Uma voz retumbante quase estourou-lhe os tímpanos.

– Então, esta foi a sua vida?
– perguntou a Voz.
– Foi, sim...
– Não gostei!
– Ai...
– Rasgue tudo e faça de novo!

E a Providência Divina mandou o velho de volta para a Terra. Mas não como dono tirano de agência. Ele teria uma segunda chance. Para pagar os pecados, voltou como atendimento.

André Gomes (horadapizza@gmail.com) é jornalista e publicitário.

Leia Mais…

terça-feira, 21 de agosto de 2007

As Marcas "Refúgio"

*Por Fernando Jucá
Fonte Portal da Comunicação

Um contraponto necessário ao nosso universo com excesso de informações e conexões. Comercial de automóvel. Surge um homem, rosto tenso e ansioso, seu terno amassado parece uma camisa de força. É com ele que avistamos o novo veículo. Olhar de desejo, nosso amigo se apressa em entrar. Ouvimos o som macio da porta sendo hermeticamente fechada e o universo barulhento é deixado lá fora. Podemos sentir o conforto do banco de couro, onde ele se refestela e finalmente relaxa. Compartilhamos do seu sorriso de alívio: ufa, esse mundo é só meu! Sobe a música de fundo, quase infantil.

Essa peça de comunicação ilustra bem uma oportunidade que hoje se apresenta para os mais variados segmentos de negócio: a construção de "Marcas Refúgio".Marcas Refúgio não são exatamente uma novidade. Mas a extrema atualidade desse tipo de marca se explica como um contraponto necessário a esse nosso universo com excesso de informações e conexões.É fundamental - especialmente para executivos e empresários - entender as três distintas "teclas mentais" que o consumidor pode acionar nas Marcas Refúgio:

1 - "PAUSE"
Lembro da rede de cafeterias Starbucks - que está chegando ao Brasil - e sua proposta de oferecer um "terceiro espaço" ao consumidor. Um lugar aconchegante que não é o da casa, um território familiar que não é o do escritório, mas um terceiro espaço, para a prática do "estar tranquilamente", naqueles momentos entre a casa e o trabalho.Na Starbucks, café não é só café. Aliás, o sucesso da empresa se justifica porque eles entenderam que café nunca é só uma bebida! Um café fumegante, de grãos cultivados em países exóticos, constrói um tempo próprio, é um gostoso alicerce de refúgios, que a arquitetura das lojas e o treinamento dos funcionários reforçam na Starbucks.

O chocolate Twix, que tanto sucesso faz no Brasil, é outra marca que também soube aplicar a dinâmica do "Pause" ao oferecer em sua campanha de comunicação um "gostoso break" aos consumidores.

2 - "REWIND"
Uma pausa não é apenas o não-tempo. Ela une tempos. O refúgio também pode ser construído por meio de um retorno ao mundo protegido da criança.Ao vermos um adulto se deliciando com um picolé Kibon no meio da tarde não podemos deixar de lembrar do delicioso "bolinho" (madeleine) degustado por Proust, um objeto que faz a ligação entre o presente e os prazeres esquecidos pelo autor. É o sereno e restaurador reencontrar do profissional estressado com a criança que ele já foi.

Outro exemplo: a marca de salgadinhos Fandangos, que sabe oferecer um conjunto específico de prazeres sensoriais infantis que naturalmente agradam às crianças, mas que também cativam os adultos, pois proporcionam a eles uma momentânea viagem infantil.

Muitas vezes não venderemos mais produtos, soluções de engenharia. Venderemos sim instrumentos de refúgio, para trazer a eterna criança dentro de nossos consumidores. É como brilhantemente afirmou o CEO da Harley Davidson:

"não vendemos apenas motocicletas. O que oferecemos são brinquedos para altos executivos"!
3 - "SELECT"
Na raiz das Marcas Refúgio, a necessidade de preservar nosso poder de decisão e escolha, mesmo que apenas dentro do pequeno e precioso mundo criado pelo refúgio.Para criar esse mundo e permitir essa sensação de controle, as Marcas Refúgio não precisam de portas fechadas, como naquele comercial de automóveis. O iPod é um belo exemplo.Não tente falar com quem está curtindo seu iPod, há um refúgio virtual em torno do usuário. E, entre outras coisas, a marca dá a ele o prazer de construir e controlar um universo particular de opções para ver e ouvir, todas selecionáveis a um toque de dedo.

Os exemplos deste texto são úteis também para mostrar que a razão de ser de uma marca não mudou. Marcas continuam a ser um instrumento que ajuda o consumidor a se apresentar para o mundo. Quando como Fandangos, ou circulo com o meu iPod, eu sinalizo orgulhoso para o outro: "ei, olhe, mesmo no meio de toda essa correria, estou no comando e continuo capaz de me proporcionar uma deliciosa experiência de refúgio".

* Fernando Jucá é diretor-associado da Troiano Consultoria de Marca

Leia Mais…

domingo, 12 de agosto de 2007

Quanto Vale o Seu Trabalho

Por Lima Jr

Vários colegas de trabalho da minha querida terrinha me procuram para perguntar quanto devem cobrar por seus trabalhos. Particularmente gosto que tenham essa preocupação. Querer saber qual é o preço justo do serviço é não querer mais “dar” o suor do rosto, horas a fio na frente do computador, tempo de pesquisa e prática de tutoriais, dias e dias garimpando livros e apostilas, cursos caros, equipamentos idem, por preços desumanos. Aliás, acho que a maturidade profissional começa a surgir quando buscamos impor um preço que, no mínimo, torne digna a vida no mercado onde atuamos. Vou explicar o que quero dizer com “tornar digna a vida no mercado”.

Desde meus primeiros anos no ramo das artes gráficas, eu sempre desejei me profissionalizar ao máximo. Enfrentei diversos gigantes interiores. Tive que aprender, como se diz aqui no nordeste, “na taca” os valores da humildade e do cultivo de bons relacionamentos. Isso foi muito doloroso. Mas, ultimamente o que mais me angustiava era ouvir elogios do tipo “cara seu trabalho é muito bom”, “você é um profissional de primeira linha”, “você está perdido aqui nesse fim de mundo” (esse último é o mais revoltante) e descobrir que apesar de tal reconhecimento a minha receita no fim do mês não dava pra comprar um livro do ramo que não fosse dividido em três vezes. Durante muitos anos eu tive que escolher entre fazer um curso livre na minha área ou ficar dois meses sem pagar o aluguel. Gildânia, minha esposa, sorri quando eu dou esse exemplo: Cheguei a comprar uma bicicleta para ela não ter que sempre me deixar a pé (tínhamos uma moto) quando quisesse ir à casa da mãe ou resolver outra coisa. Tive que escolher a dedo um modelo bom, feminino e que coubesse no orçamento. Acabei dividindo, obrigatoriamente, em cinco parcelas. Ironicamente, no mesmo ano um cliente meu escolhia na concessionária um carro zero quilômetro para a sua esposa não ter que pegar a sua pick-up. Eu até ficaria conformado se os produtos dele não dependessem tanto de profissionais com os meus conhecimentos. Não é inveja, quero chamar a atenção é para a infrutilidade financeira do meu trabalho causado não pelo ramo em si, mas pela minha postura como profissional. Eu poderia citar vários outros exemplos dessa natureza, mas não quero tornar o texto mais extenso. Acho que já deu para entender onde quero chegar. Ter uma vida digna no mercado é poder manter e ajudar a família, ter com que investir na própria carreira, poder, quem sabe, viajar no fim do ano mesmo que seja pra rever os familiares lá em Picos (PI), tudo com a força do seu trabalho, afinal você vive disso.

Para os meus queridos colegas de profissão, acho que a primeira coisa que devem fazer antes de fixar preços é tomar uma atitude e dizer “ei, o meu trabalho também tem valor” e se especializar ao máximo. Recomendo que leiam o livro Viver de Design de Gilberto Strunck, publicado pela editora 2AB. Nele o autor compartilha um verdadeiro curso de sobrevivência principalmente se você trabalha por conta própria. Strunck fala sobre a importância do Briefing, cálculo do valor da sua hora técnica, como proteger seu trabalho entre muitas outras dicas indispensáveis. Destaco aqui a lição que eu achei a mais interessante: não se deixe especular. Muitos clientes gostam de dizer “faça para eu ver como fica, se eu escolher o seu trabalhão, aí então lhe pago”. Não faça isso. Nas palavras do próprio Strunck:

Esse tipo de relação, em que o cliente nos solicita serviços sem uma remuneração garantida, além de ser aético, é predatório e pode, a médio prazo, inviabilizar o seu negócio e o dos seus colegas.

Outra dica é dar uma olhada na tabela de preços desenvolvida pela ADEGRAF – Associação de Designers Gráficos do Distrito Federel, a mais dedicada que conheço. Adapte os preços à realidade econômica do mercado local, para isso, você pode utilizar o Critério de Classificação Econômica Brasil da ABEP - Associação de Brasileira de Empresas de Pesquisa . É importante lembrar que não basta somente sair por aí aumentando os preços. O seu trabalho deve estar à altura da profissão que escolheu, os prazos devem ser cumpridos, os retornos devem ser dados. É nesse rumo que estou andando. Boa sorte.

Leia Mais…

Eu quero desafios

Por Márcia Rocha
Fonte: Revista VOCE/SA

O pernambucano Fernando Sodré, de 30 anos, gosta mesmo é de ficar na zona de desconforto. Explica-se: quando consegue o que quer, não fica parado, curtindo os louros da vitória. "Meu prazer está justamente em fazer acontecer", diz ele, que é mais conhecido como Teco. Seu lema é: construir negócios que permaneçam sustentáveis e que gerem emprego e valor para os funcionários, os investidores e para ele também. Claro que nem sempre dá certo. Ele já faliu duas empresas, uma de softwares para crianças e outra de softwares de informações geográficas. A primeira ela abriu quando tinha 17 anos. "Claro que a falta de experiência atrapalhou muito", diz. Mas ele não ficou dando tempo ao tempo para ver se as coisas melhoravam. Quando percebe que algo deu errado, parte logo para outro desafio. Além da diversidade (mudanças que sempre têm a ver umas com as outras, claro), a trajetória profissional de Teco também tem outro traço muito interessante: ele é mestre em costurar relacionamentos que, depois, rendem negócios. Foi assim, por exemplo, com uma de suas empresas, a Bússola Brasil, a segunda que foi à falência e que tinha como parceira a empresa americana de tecnologia Harte-Hanks.Quando a Bússola Brasil fechou as portas, Fernando se tornou gerente de desenvolvimento de negócios da Harte-Hanks. Atualmente, ele é diretor geral da Mobile Mixer, divisão que faz parte da produtora carioca Mixer e é especializada em criar conteúdo audiovisualpara celulares e outros tipos de mídia móvel. Essa última etapa profissional (está na Mobile desde setembro do ano passado) aconteceu por causa do trabalho de Fernando no Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR), empresa sócia da Mixer. Como gerente de criação de novos negócios do CESAR, viu que havia uma ótima oportunidade de negócio na área de entretenimento para celular, justamente o mote que deu origem a Mobile Mixer.

Leia Mais…