terça-feira, 31 de julho de 2007

Já engoli muito sapo!

por Jesus Rufino

"É mais fácil começar com micos e sapos antes de ficar cara a cara com o leão"
Não me venham com essa de saber o que é preciso para ser um publicitário bem sucedido. Eu não sei. Até porque, se eu soubesse, já teria feito o meu primeiro milhão e só passaria um briefing por mais outro milhão.(hehehehe)

O lance é a caça por Leões - entenda Leões como: grande idéia, aquela idéia, a idéia etc – (que coisa mais pobre, redatora fazendo uso do etc. nunca vi nada mais sem criatividade!). Voltando ao assunto, a caça desesperada aos leões, a idéia fixa de 100 entre 100 criativos.

Já ouvi ou li em algum lugar que o único lugar em que sucesso vem antes de trabalho é no dicionário. Pois eu vou pegar emprestada essa frase e vou dar uma adaptada (trabalhar em criação é isso, vai aprendendo): os únicos lugares onde leão vem antes de sapo são dicionário e cabeça de estagiário. Explico: todo mundo sai da faculdade prontinho pra ganhar Leão, mas poucos estão preparados pra engolir sapo. Quando você sai da faculdade, pronto para ganhar as tvs, os rádios, os jornais e as placas de outdoors, imagina que o leão é o único animal que habita a fauna da propaganda. O problema é que esqueceram de te avisar sobre os sapos, os micos e outros bichos.Mas veja, até que isso é bom. É mais fácil começar com micos e sapos antes de ficar cara a cara com o leão, concorda? Não, você não concorda, digo por experiência própria. E é aí que está o problema. Muita gente desiste antes de poder estar realmente preparado para domar o leão. (NÃO desista!)O que acontece é que no começo você tem de mostrar a que veio. Antes de marcar um golaço, você precisa mostrar que está jogando com garra, com amor à camisa, senão a torcida pega no pé e o técnico te manda pro banco. Bom, aí você vem e me diz "pô, mas tem um amigo meu da faculdade que ganhou um leão quando tava fazendo estágio". Sim, é verdade, isso acontece. E é legal, é bacana. Mas aí a cobrança passa a ser maior, percebe? Imagine marcar um gol de bicicleta no seu jogo de estréia. É muito bom, mas é um fardo que você vai ter de carregar. A partir daí as pessoas vão, sempre, olhar para você e se perguntar: "será que o cara é bom mesmo ou foi um lance de sorte?". O tempo e a sua conduta é que vão dizer. Como disse Ruy Lindenberg, citado no livro Criação sem Pistolão, do Carlos Domingos: "Hoje em dia é mais fácil ganhar um Leão do que chegar a ser um bom profissional. Ganhar Leão pode ser fruto de sorte, formar um bom profissional pode levar 10 anos". Portanto, cuidado. Tornar-se um profissional respeitado é resultado de constância, não de arrogância.

O que pouca gente te avisa é que até você pegar filé, vai ter que roer muito osso. Antes de encarar o leão, vai ter que pagar mico, engolir sapos, procurar imagens pro diretor de arte, ficar até tarde, ganhar pouco e ainda ter de desenvolver as idéias dos outros.
Está pensando que acabou? Pois até mesmo quando você já for mais experiente, mais respeitado, vai continuar tendo de aumentar as logos, colocar um esplash, adequar aquela sua idéia genial à vontade do cliente e ainda fazer trabalhos com pouca verba e pouco prazo. Mas, se tudo é assim tão difícil, que vantagem alguém leva em ser publicitário? Bom, tudo bem que você leu meu texto inteiro, mas não vai ter a menor graça seu eu te entregar a resposta assim, de mão beijada. Você vai ter de calçar as botas, se armar até os dentes e se embrenhar no mato pra descobrir. Desculpe, mas publicitário é assim mesmo, um bicho bem esquisito.

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sexta-feira, 27 de julho de 2007

A Diferença está no Design

por Lima Junior

Cada vez mais empresas estão descobrindo as vantagens do design gráfico.

A sua empresa tem uma identidade visual? A resposta positiva a essa pergunta é cada vez mais comum. Mas é verdade também que muitas empresas não têm sequer uma marca definida. Talvez por desconhecerem a importância do Design Gráfico como meio de promover às empresas um bom posicionamento no mercado onde estão inseridas.
Com o advento da Internet o tamanho das empresas não é mais medido pelo espaço físico que ocupa as suas instalações, nem mesmo pela quantidade de funcionários que emprega. Na era da informação organizações podem ser gigantescas com apenas 10 funcionários, por exemplo. Pequenos e grandes competem lado a lado. No limiar dessa revolução se dizia que aquele que detivesse mais informação e fosse mais atualizado prevaleceria sobre a concorrência, hoje se vê claramente que o número de informações não é vantagem alguma. A competitividade real é proporcionada pela seleção e uso inteligente das informações mesmo que em pouca quantidade. É isso que vai determinar o posicionamento de uma empresa no mercado.
Na busca por resultados palpáveis no gerenciamento das informações, é comum os empreendedores se concentrarem nos dados financeiros enquanto que o visual da empresa vai ficando para depois. É como o executivo que se preparou tanto academicamente que não teve tempo de se vestir bem ou de preparar uma apresentação visual de se mesmo, sabe tudo, mas ninguém acredita nele. A utilização das suas informações visuais está desestruturada. Muitas empresas também são assim, tem bons produtos, preços competitivos, porém ambos desconhecidos ou desacreditados. Faltam ferramentas de posicionamento de mercado. Falta, quem sabe, uma identidade Visual. Às vezes, os resultados não são alcançados porque a imagem corporativa da empresa está abalada ou simplesmente não existe.
Numa era em que os pequenos são (ou parecem) grandes, a empresa que nunca contratou os serviços de um designer gráfico, corre sérios riscos de sumir, se tornar invisível, apesar do seu tamanho desajeitado.

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sábado, 21 de julho de 2007

Folder Cardápio Perfeito


Folder Cardápio Perfeito, criado para vender os acessórios e os extras da Volkswagen na Alemanha Veículos. Os conceitos abordados são jovialidade, originalidade, personalidade. A idéia é deixar o carro com a cara do dono ao adquirir produtos originais.

Para incrementar a campanha foi criado o “cabide” personalizado para pendurar no retrovisor do com ofertas de opcionais que faltam no carro do cliente. Redação do André Melo, arte do Lima Jr, as peças foram veiculadas em setembro de 2007, Teresina PI.

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